sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Meu Réveillon.

goodbye, seventeen.
   Já virou costume eu escrever como foi meu último dia de vida antes do meu  aniversário. Nesse ano, resolvi fazer algo diferente: além escrever sobre o ano inteiro, vou publicar o texto.
   É amanhã o dia em que me tornarei responsável pelos meus atos frente a lei. Acredito que, quando perguntarem minha idade e eu responder, as pessoas não ficarão espantadas com o fato de eu já estar na faculdade. Não serei mais tão jovem. Quando o relógio mudar de 23h59 para 0h, poderei usar o título de adulta!
   Foram 366 dias de muitas mudanças: larguei a escola e uma fase para trás, bem como pessoas que se diziam amigas. A partir daí, tive que tomar decisões definitivas, como o vestibular e em qual faculdade entrar. Fiz minha escolha, e não arrependo nem um pouco.
   Aprendi muito! Agora sei resolver um cubo mágico (ainda uso uma cola, mas tá valendo), cozinhar, usar AutoCAD, Excel, jogar vôlei, etc. Faço parte de um Clube do Livro (coisa que nem imaginava ser possível nessa cidade), organizo e vou em eventos periodicamente. Entrei para uma ONG, e mesmo estando lá por pouco tempo, é notável o quanto cresci pessoalmente.
   E amigos… sim, por mais que alguns tenham ficado para trás, tenho a felicidade de ter mantido tantos, e ter feito outros! Aquele que conheci pessoalmente, mas converso (todo dia!) pela internet, o que liga sempre que termina um livro ou tem uma novidade que não dá pra esperar. Aí paro o que estou fazendo e atendo, porque sei que, depois da conversa, o dia vai ficar melhor.
   Foi um ano bom, gratificante. Termino o dia com um sentimento de satisfação, e até saudade dos tempos passados; por outro lado, ter o futuro tão próximo deixa uma incrível expectativa no ar, como se tudo fosse possível. E é.
I may not have gone where I intended to go, but I think I have ended up where I intended to be. (Douglas Adams)
“Eu posso não ter ido para onde pretendia ir, mas acho que eu cheguei onde eu pretendia estar.”
 
   Começo meu décimo-nono ano de vida lendo "O Retrato de Dorian Gray", o que é bastante sugestivo. Afinal, até quando durará minha juventude? Não tanto quanto a de Gray.

   No próximo post eu posso estar tremendamente séria e taciturna. Ou não.

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