segunda-feira, 24 de setembro de 2012

De volta pra estante #72: O Dia da Caça.

# - Dia da Caça 

Nome: O Dia da Caça

Autor: James Patterson

Editora: Arqueiro.

Comprar: SubmarinoSaraivaFNAC.

“ – Não é nada esperto viajar até a África só para morrer.

- Não. Tente se lembrar disso você também.”

 

 

   O gênero que mais me motivou a ler foi romance policial. Já li muitos clássicos de Agatha Christie, brasileiros como Marcos Rey, mas não leio tantos contemporâneos quanto gostaria. Um que li e gostei muito foi Desaparecido Para Sempre, de Harlan Corben. James Patterson é outro autor muito celebrado na área, e pude conhecê-lo por ter ganhado uma promoção.

 

   “O Dia da Caça” faz parte de uma série sobre o detetive Alex Cross. Eu não sabia que tinha pego o bonde andando… Acabei perdendo umas referências a casos passados, mas nada que tenha prejudicado o enredo central.

   Alex toma a frente de um caso chocante: uma família foi assassinada dentro de casa, de maneira violenta. O prólogo trás a cena no momento em que está ocorrendo, e vemos a frieza com que a execução ocorre. O caso fica pessoal quando o detetive descobre que era a família de uma pessoa muito querida em tempos passados – uma ex-namorada dos tempos de faculdade.

   A investigação sugere que são vários criminosos, inexperientes mas brutais. Para piorar, outras famílias são atacadas. Por fim, Alex consegue chegar a algum lugar: o líder da gangue, conhecido como Tiger, é da Nigéria, e para lá o detetive parte, determinado a fazer justiça.

 

   Choque é uma boa palavra para descrever o que senti durante a leitura. Pode ser que muita coisa tenha sido inventada, mas tenho motivos para acreditar que o autor tenha colocado muitos pontos verídicos no livro. Por isso é angustiante acompanhar Cross em sua estadia na Nigéria. É uma terra sem lei, onde suas belezas são ofuscadas pela iminente guerra civil. Pior: nada dá certo pro protagonista. Ele passa pelo inferno, sai, volta…! Aparecem surpresas gratas no caminho, mas as chances de conseguir enfim capturar Tiger são mínimas – aquele é o território dele.

   E o final é sempre aquela coisa estressante. Ainda por cima, quando tudo parece estar resolvido, tem ainda um elemento surpresa para o leitor. Fiquei sem fôlego.

   Os capítulos são curtos, e às vezes o texto é interrompido em uma parte muito tensa, e cada salto de parágrafo é uma batida a menos no coração, de tanta ansiedade.

   Não era o que eu estava esperando, mudanças de continente e tudo mais, porém fui surpreendida de uma maneira positiva. Saí da zona de conforto, fui sacudida e voltei – não é essa a função dos livros? Deixar algum tipo de mensagem? Parabéns, sr. Patterson, você conseguiu.

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