sexta-feira, 31 de agosto de 2012

De volta pra estante #67: Doze horas de terror.

#67 - Doze horas de terror Nome: Doze horas de terror

Autor: Marcos Rey.

Editora: Ática.

Comprar: SaraivaSubmarinoFNAC.

“Júlio dirigiu-se às pressas ao banheiro. Ao olhar-se de passagem no espelho, estranhou. Algo acontecera com seu rosto. As linhas estavam mais duras. Parecia ter se tornado adulto em poucas horas. Tocou o rosto, examinando-o. Não, a maior transformação, menos física, concentrava-se no olhar. O menino de Serra Branca, o filho mimado da mamãe, já não estava presente. Dele restaria, no máximo, um retrato no álbum de família.”

 

   O livro do mês do desafio do qual participo deveria ser um lançado no ano em que nasci. Esse seria o mais difícil de cumprir, se não fosse o santo Google! Pude voltar às origens e ler um autor que marcou minha infância e é um dos responsáveis pelo meu gosto pela leitura – romances policiais, particularmente: Marcos Rey.

 

   Júlio é um típico rapaz do interior, que foi morar na capital com seu irmão, Miguel. Certo dia, depois de chegar do trabalho, encontra o apartamento onde moravam totalmente revirado, e o telefonema de Ruth, namorada do irmão, avisa que ele está correndo perigo mortal. Os dois se encontram, e passam doze horas de terror fugindo de uma quadrilha de traficantes e em busca de Miguel – que deu um golpe nos bandidos, e tem uma caderneta com o endereço de todos e 500 mil dólares.

 

   Foi ótimo reviver os tempos antigos; este livro faz parte da coleção Vagalume, que fez parte da vida de muita gente. Depois de ler outros grandes nomes do gênero, como Agatha Christie e Harlan Corben, dá até pra achar que essa história é superficial, mas é preciso analisar quem é o público alvo – e é assim que se começa!

   Um ponto negativo foi o desfecho: em apenas uma página, descobrimos o que acontece com todos os personagens envolvidos, a curto e longo prazo. Ficou algo meio abrupto, que poderia ter sido mais explorado.

   Por tudo que li, esta não é a melhor obra do autor. O meu preferido, de longe, é “Enigma na Televisão”, que foi marcante! #nostalgia

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