Nome: O Senhor dos Aneis – A Sociedade do Anel
Autor: J. R. R. Tolkien.
Editora: Martins Fontes.
Comprar: Saraiva – Submarino – FNAC.
“Muitos que vivem merecem a morte. E alguns que morrem merecem viver. Você pode dar-lhes vida? Então não seja tão ávido para julgar e condenar alguém à morte.”
Eu cresci indo no cinema ver as adaptações de O Senhor dos Aneis. Mesmo que eu não entendesse muita coisa da história, a animação de quem me levava (tio, que virou padrinho) me contagiou e eu soube que um dia leria a trilogia.
No Natal (ou próximo da data) do ano de 2010 eu tive a chance de comprar toda a série, O Hobbit e O Silmarillion por uma bagatela, e desde então os livros estavam encostados, esperando sua vez. Eis que ela chegou! Por algum motivo, escolhi a série na estante e recomecei a leitura – alguns capítulos me eram conhecidos, por causa da biblioteca da escola.
Bilbo tem um anel mágico, que depois descobrem ser o Um Anel -
Um Anel para a todos governar, Um Anel para encontrá-los,Nele está todo o poder do Senhor do Escuro, Sauron, que se reergue em Mordor e precisa dele para recuperar sua força. Depois que Bilbo parte para sua aposentadoria, a herança fica para Frodo, seu sobrinho, que juntamente com líderes e personalidades competentes precisa decidir o destino do Anel.
Um Anel para a todos trazer e na escuridão aprisioná-los.
Fica decidido que o objeto será destruído, o que não é tão fácil: apenas o fogo das Montanhas da Perdição – sim, em Mordor – tem a energia suficiente para fazê-lo, uma vez que foi nele que o Anel foi forjado. Para chegar até lá, uma Comitiva é formada, na qual há pelo menos um representante de cada povo da Terra Média: um anão, Gimli; um elfo, Legolas Greenleaf (<3), dois homens, Boromir e Aragorn, um mago, Gandalf, e quatro hobbits, Merry, Pippin, Sam e Frodo, o portador do Anel. É o começo de uma longa jornada, que decidirá o destino do mundo. Caso Sauron recupere seu poder, uma escuridão sem fim cairá sobre as terras.
Tolkien criou um mundo, e se preocupou em descrevê-lo quase milimetricamente. Cada povo, suas peculiaridades, os territórios explorados… Tudo para dar forma ao que era apresentado. Por isso muitos não enfrentam suas obras – são dias e dias de viagens, coisas novas a cada momento. Minha primeira leitura não vingou por isso: era um livro volume único (muito pesado), da biblioteca (que tinha prazo), e no período letivo. De maneira nenhuma eu consegui me focar e ir adiante. Agora, tenho os livros separados e a faculdade está de greve… ;)
O melhor de tudo foi perceber que o filme não spoilou muito. Mesmo sabendo o que ia acontecer, redescobri toda a história e: o livro é melhor que o filme. Sem querer tirar seus méritos, Peter Jackson!