segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

De volta pra estante #6: Orgulho e Preconceito.

“ – Estas são as palavras mais severas – disse Elizabeth – que já ouvi de você. Boa menina!”

Acabei de ler “Orgulho e Preconceito”, de Jane Austen, e devo dizer que estou sem palavras. Me envolvi tanto na história que não esperava que ela tivesse um final. Porém, tudo que é bom um dia acaba...

Nome: Orgulho e Preconceito (Pride and Prejudice).
Autora: Jane Austen.
Editora: Martin Claret (existem outras publicações, no entanto).
Comprar: Saraiva - Submarino - FNAC

   Demorei um pouco pra ler, mas não tem importância. Este livro tem que ser lido calmamente, saboreando as palavras, os lugares e os personagens; cada capítulo se mostrou mais fascinante e envolvente. No final estava tão entretida que queria que continuasse. É tudo muito cativante.

   Vamos à história: a família Bennet é constituída pelo sr. Bennet, um homem crítico, cínico, mas de bom coração, que se entretém com a ignorância de alguns membros da família; pela Sra. Bennet, que é uma senhora resmungona, fútil, frívola, e interesseira; pelas filhas do casal, Jane, uma moça muito bondosa, que é incapaz de pensar mal de alguém, e sempre tem uma explicação para justificar os maus atos das pessoas. Tem uma beleza notável; Elizabeth, a mais inteligente e bem educada entre as filhas, com um Q de beleza; Mary, que, sendo a do meio, tenta se sobrepor às irmãs estudando muito. A menina vive lendo e estudando música, e adora bancar a culta, mesmo falando bobeiras; Catherine, chamada de Kitty, e Lydia, que não são gêmeas mas são muito parecidas: Lydia é toda espevitada, e o retrato da própria mãe quando esta era mais jovem, e Kitty acaba por se deixar influenciar pela irmã mais nova.
   A trama se passa no interior da Inglaterra, e a família e todos seus contatos são todos bem descritos e ambientados, de forma que o leitor passa a se sentir parte de tudo aquilo. A maior preocupação de todos é arrumar maridos para as filhas, sendo que este deve ter uma soma considerável, para trazer regalias à família. Assim, todos na região ficam animados quando um certo jovem, o sr. Bingley, aluga uma das mansões para passar uma temporada. As fofocas logo passam a correr, e assim todos ficam sabendo que ele tem uma boa renda, e o melhor, está solteiro. Ele vem acompanhado por seu grande amigo. sr. Darcy, e pelas irmãs, uma delas com o marido.
   Em um baile, um evento social comum pra época, ele conhece a Srta. Bennet mais velha, Jane, e o interesse parece ser mútuo. Já seu amigo fica o baile inteiro sem tentar estabelecer relações com ninguém, o que lhe dá fama de orgulhoso. Elizabeth até tenta se aproximar dele, mas os comentários que ele faz a respeito dela logo fazem-na desgostar de sua pessoa rapidamente.
   A história vai correndo, e as surpresas vão aparecendo: Elizabeth recebe uma proposta de casamento um tanto quanto inusitada, a Sra. Bennet faz uso de alguns estratagemas para tentar casar as filhas…

   A leitura, mesmo com a linguagem trabalhada, flui bem. Tem-se passagens de sutis ironias que dão leveza à história, e os personagens são tão bem estruturados que eu não duvidaria se me dissessem que foram pessoas reais. Achei um pouco estranho que Jane Austen colocasse em seu texto um personagem com seu nome; todavia acredito que as personalidades sejam diferentes. Jane Bennet é bem inocente, ingênua, pra não falar bobinha. Deve ser um álter ego de Jane Austen… Pois, se fosse escolher ser alguém, preferiria ser Lizzy Bennet.

Depois de leituras, releituras, assistir à adaptações, declaro o livro um dos melhores que já li!

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